O amor que tive,
todo ele,
me entranhou,
primeiro sempre,
olhar adentro.
O olhar do amor,
do todo amor que tive,
fotografou-se
diante de mim,
e deixou-se em registro.
A fronte do amor,
percebo agora,
sempre altiva,
mirou-me sempre
em desafio.
A memória dos que foram,
A chegada de quem é,
lembro como maneira, como fitam e me revelam.
Desvelou-se que amo, quem me desvela.
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